sexta-feira, 23 de junho de 2017

TRF tira da pauta o processo sobre as terras quilombolas


Foi retirada de pauta a ação que questiona a constitucionalidade da titulação das terras da comunidade quilombola de Acauã. A decisão foi tomada pelo relator do caso, desembargador Edilson Pereira Nobre Jr., em audiência nesta quarta-feira (21), no Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª região, em Recife. Ele não explicou as razões da retirada. Integrantes do TRF queriam restringir a presença de cerca de 200 integrantes do movimento quilombola, mas a presidência acabou liberando o acesso à audiência, que durou menos de 20 minutos.
A caravana natalense “Somos Todos/as Acauã” (foto), que acompanhou a audiência, comemorou o resultado. “Com isso, o povo quilombola terá mais tempo para fortalecer e ampliar a mobilização que vem sendo feita através de todas as Instituições da sociedade civil, dos movimentos sociais organizados e parlamentares do RN, PE e AL”, disse Ludjanio Rogério, secretário de Combate ao Racismo do PT/RN e assessor técnico do deputado estadual Fernando Mineiro.
Para o secretário, é fundamental a continuidade desse processo de unidade e mobilização para conter a ameaça da retirada de direitos do povo remanescente de quilombos. “É preciso entender que existe um grupo minoritário na sociedade brasileira detentor das riquezas do país e que não está satisfeito com as políticas sociais implementadas pelos governos Lula e Dilma”, enfatizou.
Acompanharam a audiência desta quarta, também, representantes de várias comunidades quilombolas do RN e PE, em especial a de Acauã; da Comissão Pastoral da Terra; do Partido dos Trabalhadores de PE; a secretária de Juventude do PT/Natal, Danielle Nunes; o assessor do deputado Fernando Mineiro (PT) Adler Barros; o professor e escritor Mário Takeya; professora Celina Maria; movimentos Juventudes Negras; e estudantes da UFRN.
AUDIÊNCIA NO SENADO
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) vai promover uma audiência pública para discutir o reconhecimento e a demarcação de terras quilombolas. Entre os convidados para o debate solicitado pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que ainda não tem data definida, estão o subprocurador-geral da República, Luciano Mariz Maia; Gilvânia Maria da Silva, da Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas; além de representantes da Fundação Cultural Palmares; da organização Terra de Direitos; e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A CDH também aprovou voto de solidariedade às comunidades quilombolas ameaçadas pela Ação de Declaração de Inconstitucionalidade número 3.239, em julgamento no Tribunal Federal da 5ª Região. Essa ação, derivada da briga pela posse de terras no Quilombo Acauã, município de Poço Branco (RN), declara inconstitucional o decreto 4.887, que regulamenta o reconhecimento de áreas remanescentes de quilombos.
*Com informações do Senado Notícias
Foto: Dani Nunes

Anexo:
Fotos Dani Nunes: 


















Fotos: Mario Takeya 































quinta-feira, 22 de junho de 2017

Os cantos de Acauã são por liberdade, identidade e territorialidade

Sociedade

Meio Ambiente

por Felipe Milanez  publicado 20/06/2017 15h08, última modificação 21/06/2017 12h21

Em artigo, o advogado Eduardo Fernandes comenta o caso em defesa dos direitos quilombolas, que será julgado pelo TRF

A agressão aos direitos territoriais das comunidades quilombolas tem mais um capítulo nesta semana: o julgamento pelo Tribunal Regional Federal (TRF) do Nordeste sobre o reconhecimento da terra do quilombo Acauã, no Rio Grande do Norte (RN).
Junto de Acauã estão outros 23 quilombos, movimentos sociais e, sobretudo, a garantia dos direitos fundamentais da Constituição Federal de 1988. Contra o quilombo estão os representantes da Casa Grande, que insistem em modelar o colonialismo no Brasil para que nada mude com relação às injustiças históricas e desigualdades sociais.
No artigo abaixo, o advogado Eduardo Fernandes, professor da Universidade Federal da Paraíba e doutorando na Universidade de Coimbra, comenta o caso em defesa dos direitos quilombolas. Junto meu grito para aumentar o eco: #SomosTodosAcuã
Por Eduardo Fernandes de Araújo*

Nesta quarta-feira, 21 de junho, o destino das terras quilombolas estará sendo julgado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, pelo exame dos direitos territoriais da Comunidade Remanescente de Quilombo Acauã. O "caso Acauã" mobiliza 23 comunidades quilombolas do Brasil que enfrentam um fazendeiro, a Sociedade Rural, e a sanha ruralista contra as terras tradicionalmente ocupadas no País.

TRF tira da pauta o processo sobre as terras quilombolas

Foi retirada de pauta a ação que questiona a constitucionalidade da titulação das terras da comunidade quilombola de Acauã. A decisão foi tomada pelo relator do caso, desembargador Edilson Pereira Nobre Jr., em audiência nesta quarta-feira (21), no Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª região, em Recife. Ele não explicou as razões da retirada. Integrantes do TRF queriam restringir a presença de cerca de 200 integrantes do movimento quilombola, mas a presidência acabou liberando o acesso à audiência, que durou menos de 20 minutos.

A caravana natalense “Somos Todos/as Acauã” (foto), que acompanhou a audiência, comemorou o resultado. “Com isso, o povo quilombola terá mais tempo para fortalecer e ampliar a mobilização que vem sendo feita através de todas as Instituições da sociedade civil, dos movimentos sociais organizados e parlamentares do RN, PE e AL”, disse Ludjanio Rogério, secretário de Combate ao Racismo do PT/RN e assessor técnico do deputado estadual Fernando Mineiro.


Para o secretário, é fundamental a continuidade desse processo de unidade e mobilização para conter a ameaça da retirada de direitos do povo remanescente de quilombos. “É preciso entender que existe um grupo minoritário na sociedade brasileira detentor das riquezas do país e que não está satisfeito com as políticas sociais implementadas pelos governos Lula e Dilma”, enfatizou.

Acompanharam a audiência desta quarta, também, representantes de várias comunidades quilombolas do RN e PE, em especial a de Acauã; da Comissão Pastoral da Terra; do Partido dos Trabalhadores de PE; a secretária de Juventude do PT/Natal, Danielle Nunes; o assessor do deputado Fernando Mineiro (PT) Adler Barros; o professor e escritor Mário Takeya; professora Celina Maria; movimentos Juventudes Negras; e estudantes da UFRN.

AUDIÊNCIA NO SENADO

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) vai promover uma audiência pública para discutir o reconhecimento e a demarcação de terras quilombolas. Entre os convidados para o debate solicitado pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que ainda não tem data definida, estão o subprocurador-geral da República, Luciano Mariz Maia; Gilvânia Maria da Silva, da Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas; além de representantes da Fundação Cultural Palmares; da organização Terra de Direitos; e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A CDH também aprovou voto de solidariedade às comunidades quilombolas ameaçadas pela Ação de Declaração de Inconstitucionalidade número 3.239, em julgamento no Tribunal Federal da 5ª Região. Essa ação, derivada da briga pela posse de terras no Quilombo Acauã, município de Poço Branco (RN), declara inconstitucional o decreto 4.887, que regulamenta o reconhecimento de áreas remanescentes de quilombos.
*Com informações do Senado Notícias
Foto: Dani Nunes


Desmatamento cria saia justa para Temer em visita a Noruega, maior doador para preservação da Amazônia

País escandinavo, que destinou R$ 2,8 bilhões entre 2009 e 2016 ao Brasil, manifestou insatisfação com recente alta do desmatamento e ameaça reduzir ou suspender contribuições.


O presidente Michel Temer chega nesta quinta-feira (22) à Noruega para visita de Estado de dois dias, sob um clima de insatisfação do governo norueguês com a condução da política ambiental no Brasil.

A Noruega é o maior doador do Fundo Amazônia, para o qual já destinou cerca de R$ 2,8 bilhões, entre 2009 e 2016, com objetivo de financiar a preservação da floresta.
Nos últimos dias, porém, autoridades norueguesas têm feito críticas ao governo brasileiro e ameaçado suspender o financiamento para proteção ambiental.

O desmatamento, que vinha em uma tendência de queda há alguns anos no Brasil, teve um aumento de 58% em 2016, segundo estudo da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Além disso, ambientalistas têm criticado o fortalecimento de grupos "ruralistas" no governo Temer que têm atuado para aprovar no Congresso a flexibilização das regras de licenciamento ambiental e a redução de áreas de proteção.

"Nosso programa de doação é baseado em resultados: o dinheiro é repassado se o desmatamento é reduzido, e foi o que vimos nos últimos anos. Isso significa que, se o desmatamento está subindo, haverá menos dinheiro", disse nesta semana o ministro norueguês de Meio Ambiente, Vidar Helgesen, ao serviço brasileiro da Deutsche Welle, ao comentar a política ambiental brasileira.

STF acata ação do PT e suspende efeitos da MP 759 que favorece grileiros

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso concedeu ontem (20) liminar às bancadas do PT no Congresso Nacional que proíbe o governo ilegítimo Michel Temer de vender o país por meio da Medida Provisória 759/2016. Na ação impetrada pelo PT, conforme lembrou o líder do partido na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), ficou claro que o governo ilegítimo fraudou o processo legislativo para evitar que a MP voltasse para a Câmara dos Deputados.
No despacho, Barroso STF determinou a restituição da MP 759 pelo Senado à Câmara dos Deputados em respeito ao devido processo legislativo. A MP foi aprovada a toque de caixa pela Câmara e pelo Senado, com intervalo de uma semana e, segundo parecer do Ministério Público Federal, é inconstitucional em vários pontos.
O texto atualiza as leis 8.629/1993 e 11.952/2009, estabelecendo novas regras para a reforma agrária e a regularização de terras da União ocupadas no Brasil, com destaque para a grilagem na Amazônia Legal. De acordo com especialistas, a MP pretendia nada menos do que entregar 88 milhões de hectares à sanha de especuladores do mercado imobiliário.
Na prática, criava-se um mercado privado de terras a partir de todo o acervo nacional, consubstanciando o fim da reforma agrária e a legitimação da anistia a grileiros.

Comissão de Direitos Humanos do Senado vai debater reconhecimento e demarcação de terras quilombolas


A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) vai promover uma audiência pública para discutir o reconhecimento e a demarcação de terras quilombolas. Entre os convidados para o debate solicitado pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que ainda não tem data definida, estão o subprocurador-geral da República, Luciano Mariz Maia; Gilvânia Maria da Silva, da Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas; além de representantes da Fundação Cultural Palmares; da organização Terra de Direitos e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A CDH também aprovou voto de solidariedade às comunidades quilombolas ameaçadas pela Ação de Declaração de Inconstitucionalidade número 3.239, em julgamento no Tribunal Federal da 5ª Região. Essa ação, derivada da briga pela posse de terras no Quilombo Acauã, município de Poço Branco (RN), declara inconstitucional o decreto 4.887, que regulamenta o reconhecimento de áreas remanescentes de quilombos.


Acompanhe a reportagem de Marcela Diniz, na Rádio Senado.

Decreto que viabiliza demarcação de territórios quilombolas está sob ameaça e pode se tornar inconstitucional

19 de junho de 2017
A constitucionalidade do Decreto 4887/03 [para ver o decreto, clique aqui], que estipula todos os procedimentos para a titulação dos territórios quilombolas no país, será julgado no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), no dia 21 de junho de 2017. Se o TRF5 entender por sua inconstitucionalidade, todas as comunidades quilombolas que encontram-se sob sua área de abrangência terão seus processos de titulação que tramitam no INCRA completamente suspensos. Por outro lado, se o TRF5 julgar que o decreto é constitucional, a política quilombola de titulação será fortalecida, fazendo-se justiça à história de lutas e conquistas dos quilombolas.

O caso a ser julgado está vinculado à comunidade quilombola de Acauã, localizada no município de Poço Branco, no Rio Grande do Norte [Paraler mais, clique aqui]. No entanto, o julgamento não terá efeitos apenas para a comunidade. A decisão definitiva do TRF5 atingirá diretamente as comunidades quilombolas dos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, e indiretamente todas as comunidades quilombolas do país.

A CPT estima que aproximadamente 20 mil famílias quilombolas – que já possuem procedimentos abertos no Incra, nos estados de abrangência do TRF5 – serão imediatamente impactadas caso o decreto se torne inconstitucional. O número de quilombolas que poderá​ ser atingido, no entanto, é bem maior, uma vez que centenas de comunidades ainda não possuem procedimentos abertos no órgão ou sequer são oficialmente reconhecidas pelo Estado.

Audiência discute defesa dos territórios quilombolas

Publicado em: 20/06/2017 08:13 Atualizado em: 20/06/2017 08:33 

Centenas de quilombolas, das mais diversas comunidades localizadas em Pernambuco e em outros estados do Nordeste, estão mobilizados até esta quarta-feira no Recife para uma agenda de lutas em defesa de seus territórios tradicionais e da manutenção da constitucionalidade do Decreto 4887/03. Na manhã desta terça-feira, o tema será debatido durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe). A audiência "Quilombolas, nenhum direito a menos: a regulamentação fundiária e os direitos dos povos remanescentes dos quilombos”,  discutirá, além do Decreto, o contexto de violações de direitos, conflitos agrários  a luta pelo território quilombola.

Audiência pública reuniu representes de comunidades quilombolas


A demarcação de terras de áreas habitadas por comunidades remanescentes dos quilombos foi tema de audiência pública realizada nesta terça-feira (20) no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O encontro reuniu deputados, representantes de comunidades de quilombo e entidades da sociedade civil organizada. A reunião ocorreu na véspera do julgamento por parte do Tribunal Regional Federal da 5ª Região que irá regulamentar a demarcação e titulação do caso da comunidade de Acauã, no Rio Grande do Norte.

De acordo com o líder do Governo na Casa, Isaltino Nascimento (PSB), que solicitou a audiência pública, caso o TRF 5 decida pela inconstitucionalidade do decreto, as comunidades quilombolas do País ficam em risco. "E isso pode fazer com que se percam os direitos conquistados", explicou.

Entre os nomes que participaram do debate, Fernando Prioste, da Comissão Terra de Direitos; Antônio Crioulo, da Coordenação Estadual dos Quilombolas; Gabriela Santos, da Comissão Pastoral da Terra; Geraldo Vilar, da Defensoria Pública da União; Maria Bernadete Pedrosa, do Ministério Público de Pernambuco; Priscilla Oliveira, do Incra; Maria Bernadete Figueiroa, do Ministério Público de Pernambuco; e Jonas Rodrigues da Silva, da Fundação Cultural Palmares. 

Durante os discursos, foi destacada a relevância do julgamento com uma reafirmação dos direitos conquistados.

Nos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte Paraíba, Alagoas e Sergipe, existem 185 processos de regularização de territórios quilombolas abertos no Incra. Já foram identificados com o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) 47 territórios, levantando 47 mil hectares como sendo terras tradicionalmente ocupadas por quilombos. Existem ainda outros processos mais avançados com Portaria de Reconhecimento do Incra e Decreto Desapropriatório do Presidente da República. Destes 31 territórios reconhecidos e 20 com decreto desapropriatório.

FONTE: http://www.folhape.com.br/politica/politica/blog-da-folha/2017/06/20/BLG,3355,7,509,POLITICA,2419-AUDIENCIA-PUBLICA-REUNIU-REPRESENTES-COMUNIDADES-QUILOMBOLAS.aspx

terça-feira, 20 de junho de 2017

Audiência pública debate direitos dos quilombolas nesta terça (20)

A Assembleia Legislativa promove, nesta terça (20), audiência pública para debater a regulamentação fundiária e os direitos dos remanescentes dos quilombos. O encontro foi convocado pelas comissões de Justiça, de Educação e de Cidadania.
A discussão foi convocada em razão da recente contestação, na Justiça Federal, das determinações previstas no Decreto Federal nº 4.887/2003, que regulamenta a titulação de terras para esses povos. A constitucionalidade da norma, em vigor desde o Governo Lula, aguarda deliberação do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Serviço
Tema: “Quilombolas, nenhum direito a menos: a regulamentação fundiária e os direitos dos remanescentes dos quilombos”
Quando: Terça (20), às 11h
Onde: Museu Palácio Joaquim Nabuco (Rua da União, 439)

Demarcação de terras quilombolas pode estar em risco, alerta Fátima Bezerra


Uma ação que questiona na Justiça federal a constitucionalidade do decreto com regras para o reconhecimento das terras remanescentes de quilombos pode colocar em risco a política de demarcação e titulação desses territórios. Foi o que denunciou a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), em discurso nesta quarta-feira (14).


De acordo com a parlamentar, um “latifundiário” impetrou ação no Tribunal Regional Federal da 5ª região questionando a constitucionalidade do Decreto 4887, editado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que permitiu o reconhecimento e demarcação de terras tradicionalmente ocupadas por quilombolas, a exemplo dos indígenas. A ação, que duvida da legalidade do conceito conferido à comunidade de Acauã, em Poço Branco (RN), será julgada na próxima semana e, segundo a senadora, se a tese da inconstitucionalidade vencer, poderá abrir um precedente perigoso, colocando em risco a titulação de terras em todo o Brasil. Isso afetará profundamente a dignidade dos povos que ali habitam há várias gerações, frisou.



- Não vamos permitir nenhum retrocesso. É preciso que seja reafirmada a constitucionalidade do decreto, para que a gente possa dizer mais uma vez que somos todos Acauã, somos todos quilombolas  - disse.

http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/06/14/demarcacao-de-terras-quilombolas-pode-estar-em-risco-alerta-fatima-bezerra

terça-feira, 13 de junho de 2017

MINEIRO Informa [004] – 12/06/17

Sebrae lança edital de Economia Criativa

As inscrições para o edital de Economia Criativa do Sebrae seguem até o dia 30 deste mês. Serão selecionados projetos nas áreas de música (8), audiovisual (5), artes visuais (4), editoração (3), artes cênicas (5), dança (5) e artesanato (10). Ao todo serão destinados R$ 250 mil para os projetos. Confira o edital completo aqui:

http://bit.ly/2sJmvMx

Ministério do Trabalho abre edital público para projetos de economia solidária

O Ministério do Trabalho abriu nesta terça-feira (30) edital público para receber propostas de empreendimentos econômicos e sociais. O objetivo é fomentar a economia solidária no país. O prazo para inscrição de projetos vai até o dia 29 de junho. 
Para o programa de fortalecimento de redes de cooperação solidária foram destinados R$ 25 milhões a serem investidos durante os três anos de vigência dos contratos. Os investimentos para 2017 serão de R$ 7,5 milhões, o que representa 30% do orçamento global. Os projetos podem ser contemplados com recursos entre R$ 600 mil e R$ 4 milhões. 
Segundo o subsecretário de Economia Solidária, Natalino Oldakoski, o lançamento do edital visa estimular a inclusão social e econômica de pessoas em situação de vulnerabilidade social, quilombolas, comunidades indígenas, povos tradicionais entre outros dos meios rural e urbano. 

Agenda #SomosTod@sAcauã


 
Data: 13/06/2017 (Terça-feira)
Atividade:
Reunião de Organização/Mobilização Caravana #SomosTod@sAcauã para o TRF5 Região no Recife/PE
Horas: 14:00 hs
Local: Sala da Assistência, próximo ao Protocolo, IF Central, Natal, RN
Responsável: Elizabeth/Lidiane


Data: 14/06/2017 (Quarta-feira)
Atividade:
Reunião ampliada na sede do Ministério Público Federal (PGR-  PE) com Defensoria Pública da União, 6 Câmara da Procuradoria Geral da República, Lideranças Quilombolas, Procuradoria do INCRA, Assessoria Jurídica da Comissão Pastoral da Terra e Procuradoria da Fundação Cultural Palmares. 
Horas: 15:00 hs
Local: Sede Ministério Público Federal, Recife/PE
Responsável: MPF


Data: 19/06/2017 (Segunda-feira) A CONFIRMAR
Atividade: Reunião ampliada na sede do Ministério Público Federal (PGR-  PE) com Defensoria Pública da União, 6 Câmara da Procuradoria Geral da República, Lideranças Quilombolas, Procuradoria do INCRA, Assessoria Jurídica da Comissão Pastoral da Terra e Procuradoria da Fundação Cultural Palmares. 
Horas: 14:00 hs
Local: Sede Ministério Público Federal, Recife/PE
Responsável: MPF


Data: 20/06/2017 (Terça-feira)
Atividade:
Audiência Pública sobre a Garantia de Direito ao Território da População Negra de Acauã 
Horas: 09:00 hs
Local: Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco
Responsável: Deputada Teresa Leitão/PT/PE, Comissão de Educação e Cultura; Deputado Edilson Silva PSOL/PE, Comissão Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular; e outros.


Data: 21/06/2017 (Quarta-feira)
Atividade: Audiência de Julgamento do Processo de Acauã em Recife
Horas: 14:00 hs
Local: Tribunal Federal da 5ª Região, Cais do Apolo, s/n - Edifício Ministro Djaci Falcão, Bairro do Recife - Recife - PE 

Responsável: TRF5