onde estão aqueles chatos de galocha que berravam noite e dia e batiam panelas contra a corrupção?
onde vivem, onde se escondem, do que se alimentam?
não ouço rufar de panelas em varandas gourmet.
acoelharam-se. perceberam-se marionetes de um golpe abjeto.
são os primeiros a pagar o pacto de Jucá. por conivência com a gatunagem.
saiam ás ruas, seus bonecos de ventríloquo, tenham humildade de pedir desculpas ao povo, á presidenta, aos seus filhos e netos.
botem uma placa no pescoço com os dizeres garrafais: eu sou um trouxa, um trouxinha.
e peregrinem pela paulista, pela Avenida Atlântica, onde tiver Globo, e permitam-se serem cuspidos pela massa.
olha o que vocês plantaram no Planalto, um anão moral e político.
Temer, o Jaburu Interino, sequer conseguiu colocar sua foto nas repartições públicas, é um presidente meramente decorativo.
um faz de conta.
hoje está cativo no Palácio, os milicos o desaconselharam a voltar pra casa. as ruas estão pegando fogo.
este infeliz, golpista e usurpador não caminhou pelas ruas um único dia, não recebeu um mísero aperto de mão de um popular, não beijou uma única criança.
nenhum chefe de estado das estranjas lhe telefonou para desejar boa sorte.
a única ligação internacional que recebeu era uma pegadinha, a qual ele respondeu num portunhol vexoso.
a mídia internacional o chama de golpista.
até agora ele só deu as caras no fantástico e a audiência do semanário despencou fantasticamente.
esse Mordomo do Conde Drácula não governou um único dia sequer.
seu machistério virou chacota internacional. as mulheres lhe deram uma banana e recusaram secretariar sua pasta vazia de cultura.
seus ministros interinos, todos com o rabo sujo, estão a ser vaiados por seus subordinados.
Jucá, seu testa de ferro, acaba de atirar fezes ao ventilador, e olha que a coisa já tava cheirando mal desde o início.
as mediadas tomadas pelo Jaburu Interino, até aqui, foram todas revogadas. está a ser chamado de covardão e frouxo.
sua breve interinidade será marcada pela falta de firmeza e pelo ostensivo uso da tática Waldir Maranhão:
determinação hoje, um passo à frente com a cabeça erguida; amanhã, logo cedo, ele faz um moonwalker.
em breve fará como aquele gato do desenho animado, o Manda-chuva, habitará a fétida lata de lixo da história.
ouço tambores e urros vindos das ruas: Temer Jamais, diz o povo.
palavras sapienciais.
Fonte: Brasil247
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