quarta-feira, 30 de novembro de 2011

COITADOS DE DONA MILITANA E DO SARGENTO MENEZES…!


O caso da nomeação do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante ajuda a entender como funcionam os circuitos de legitimação numa cidade em que meia dúzia de pessoas agem como se a taba fosse o seu quintal.
E como também algumas dúzias vivem dos restos deixados pelos tubarões, tal como aquele peixinho, geralmente chamado em Natal de “intelectual”, que nada sempre na barriga do rei dos mares, no nosso caso, dos donos do RN.

Do blog Mediocridade Plural http://mediocridade-plural.blogspot.com/

O AEROPORTO…
“Nome da romanceira de São Gonçalo do Amarante é mais uma aposta que surge para o batismo da obra” (Sérgio Vilar, no Diário de Natal)) 

Não vá nessa não, Sérgio! 
Pobre da Dona Militana – morreu com o Tesouro Estadual lhe devendo!
Você, meu caro, acha que tem quem tome do juramentado politiqueiro Aluízio Alves o nome do Aeroporto – logo agora que o filho sabidório manda e desmanda em Brasília e aqui no Rio Grande sem Sorte?

Esqueça meu jovem! 

Dias atrás, passei um e-mail para Diógenes da Cunha Lima, velho contemporâneo, lembrando o nome do SARGENTO MENEZES (João Menezes de Melo), irmão de Othoniel, pioneiro e mártir da aviação brasileira, O PRIMEIRO AVIADOR DO RIO GRANDE DO NORTE, natalense da gema, morto, no Campo dos Afonsos, em 1920, aos 24 anos, num desastre, fazendo o tal do “parafuso da morte” – macho todo!
Sobre ele já escrevi muita coisa (querendo, procure no afamado Professor Google). 
Pois bem, até que Diógenes, lá no tal Conselho de Cultura, em meio aos seus compenetrados pares, fez referência ao herói, atendendo o apelo.
Pelo visto, ficou por isso mesmo…
Aluízio, pois, corre na frente, disparado, na carreira – não tem quem pegue.
A Jerimunlândia, meu jovem jornalista, adora desconsagrar!
E o piloto era poeta também, como o irmão…
Ô terrinha, esta nossa, Sérgio! 
  
Abraço, 
Laélio Ferreira

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