Secretário municipal de Planejamento e ex-secretário municipal de saúde já foram presos; procurador do município continua foragido.
Elpídio Júnior/Nominuto.com
Manoel Onofre Neto, procurador geral do Estado.
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O
Procurador Geral do Estado, Manoel Onofre Neto, não descartou a
possibilidade do envolvimento da prefeita de Natal, Micarla de Sousa, na
operação “Assepsia”, que investiga a contratação irregular de
Organizações Sociais para administrar a Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) do Pajuçara, e dos Ambulatórios Médicos Especializados (AMEs) da
cidade.
Durante a entrevista coletiva concedida esta tarde (27), na sede da Procuradoria de Justiça, em Candelária, Onofre cogitou a possibilidade de que, após analise dos documentos apreendidos hoje, se verifiquem indícios do envolvimento da Prefeita nas contratações.
De acordo com as investigações dos promotores de Defesa do Patrimônio Público e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), as primeiras contratações irregulares foram realizadas em abril de 2010 e passaram a ser prática comum da gestão municipal. “Temos indícios de que essas irregularidades continuam ocorrendo nessa licitação da Prefeitura, em curso, para contratação de novas Organizações Sociais”, disse Onofre.
Ele também falou da preocupação do MP em não interromper os serviços médicos. “Protocolamos um pedido de nomeação de um interventor para administrar os contratos gerenciados pela Marca, em Natal. O cancelamento imediato do contrato prejudicaria apenas a população que ficaria sem a prestação do serviço médico”.
E do seqüestro de bens dos envolvidos. “Ao todo o seqüestro corresponde a quantia de 22 milhões de reais. Este valor é uma espécie de garantia para um possível ressarcimento aos cofres públicos de valores gastos com despesas não justificadas”.
Durante a operação, oito pessoas foram presas acusadas por peculato e corrupção. Dentre elas o secretário municipal de Planejamento, Antônio Carlos Soares Luna, e o ex-secretário municipal de Saúde, Thiago Barbosa Trindade; a atual secretária, Maria Perpetuo do Socorro, foi afastada do cargo por determinação judicial.
O procurador do município, Alexandre Magno Alves de Souza, continua foragido. Ele foi o único dos envolvidos a não ser localizado pelos promotores e policiais militares.
Durante a entrevista coletiva concedida esta tarde (27), na sede da Procuradoria de Justiça, em Candelária, Onofre cogitou a possibilidade de que, após analise dos documentos apreendidos hoje, se verifiquem indícios do envolvimento da Prefeita nas contratações.
De acordo com as investigações dos promotores de Defesa do Patrimônio Público e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), as primeiras contratações irregulares foram realizadas em abril de 2010 e passaram a ser prática comum da gestão municipal. “Temos indícios de que essas irregularidades continuam ocorrendo nessa licitação da Prefeitura, em curso, para contratação de novas Organizações Sociais”, disse Onofre.
Ele também falou da preocupação do MP em não interromper os serviços médicos. “Protocolamos um pedido de nomeação de um interventor para administrar os contratos gerenciados pela Marca, em Natal. O cancelamento imediato do contrato prejudicaria apenas a população que ficaria sem a prestação do serviço médico”.
E do seqüestro de bens dos envolvidos. “Ao todo o seqüestro corresponde a quantia de 22 milhões de reais. Este valor é uma espécie de garantia para um possível ressarcimento aos cofres públicos de valores gastos com despesas não justificadas”.
Durante a operação, oito pessoas foram presas acusadas por peculato e corrupção. Dentre elas o secretário municipal de Planejamento, Antônio Carlos Soares Luna, e o ex-secretário municipal de Saúde, Thiago Barbosa Trindade; a atual secretária, Maria Perpetuo do Socorro, foi afastada do cargo por determinação judicial.
O procurador do município, Alexandre Magno Alves de Souza, continua foragido. Ele foi o único dos envolvidos a não ser localizado pelos promotores e policiais militares.
Fonte: http://www.nominuto.com
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