Professores e alunos do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (CT-UFRN) participaram, nesta terça-feira (5), de
um debate sobre Parques Tecnológicos (PT) e a importância desses
ambientes de inovação para a indução do desenvolvimento do RN e de
Natal. Para o deputado Fernando Mineiro, convidado para participar da
discussão, é responsabilidade do poder público, em seus vários níveis,
implementar políticas mais estruturadas nesta área.
“Há uma série de ações que poder público pode realizar para induzir, através de políticas públicas, a instalação de Parques Tecnológicos. Não dá para ficar só assistindo as empresas fazerem. É preciso ter ousadia. A Prefeitura, por exemplo, precisa dialogar com as universidades sobre ciência e tecnologia”, comentou.
“Há uma série de ações que poder público pode realizar para induzir, através de políticas públicas, a instalação de Parques Tecnológicos. Não dá para ficar só assistindo as empresas fazerem. É preciso ter ousadia. A Prefeitura, por exemplo, precisa dialogar com as universidades sobre ciência e tecnologia”, comentou.
O professor Guilherme Reis Pereira observou que a ciência e a tecnologia geram desenvolvimento e transformam conhecimento em inovações. Ele também bateu na tecla da necessidade de articulação entre governos, universidades e setor privado.
“É possível pensar nos Parques Tecnológicos com enfoque local no desenvolvimento. A UFRN, por exemplo, interagindo com empresas locais, pode pensar projetos para gerar desenvolvimento no seu entorno. É preciso investir em infraestrutura, articulação entre governos, universidades e empresas e políticas públicas de incentivo”, ressaltou.
O professor enfatizou, ainda, que os Parques Tecnológicos têm o efeito de revigorar economicamente regiões em declínio, impactam na geração de empregos de alta qualificação, fomentam a produção de bens de alto valor agregado, proporcionam o surgimento de empresas mais competitivas e diminuem nossa dependência tecnológica.
Para o professor Ivonildo Rêgo, ex-reitor da UFRN e diretor do Instituto Metrópole Digital, temos um “potencial imenso” para fazer inovação tecnológica, mas o governo não prioriza essa área.
“O Estado não tem tido políticas nessa área [de inovação tecnológica] que saia da sua perspectiva histórica. Tem o exemplo do setor mineral. Nunca se agregou algo a essas riquezas que pudesse gerar benefícios para o conjunto da população. O RN não aproveitou os oito anos do governo Lula. Não temos nenhum quilômetro de fibra óptica no Estado”, pontuou.
Ivonildo defendeu, ainda, que o RN deve fazer Parques Tecnológicos com foco na área de Tecnologia da Informação, mas voltou a falar da necessidade de “incentivos” do poder público.
Já o professor Eduardo Sande disse que Natal precisa de um Parque Tecnocultural. “Temos que conciliar cultura e tecnologia. O que estamos fazendo para dar aos nossos jovens esse acesso?”, questionou.
Fernando Mineiro insistiu que, ao falarmos em ciência e tecnologia, precisamos pensar em “como transformar a vida das pessoas”. “Temos hoje uma rede de produção de conhecimento muito forte, que precisa ser articulada para chegarmos aonde queremos. Quando se fala em ciência e tecnologia, se pensa nos modelos macro, mas temos é preciso se preocupar também com as coisas práticas, que podem interferir na vida das pessoas”, completou.
Fonte: Assessoria do Mandato
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