Cidades
Edição de quinta-feira, 15 de março de 2012
Edição de quinta-feira, 15 de março de 2012
Natal debaixo d´água
Fortes chuvas durante a manhã de ontem provocaram alagamentos e transtornos em diversos pontos da cidade
As fortes chuvas que caíram em Natal na manhã de ontem causaram alagamentos em diferentes regiões da cidade e, conseqüentemente, transtorno para a população.
O posto pluviométrico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado (Emparn), localizado no Colégio Henrique Castriciano, registrou 42 mm de chuva somente na manhã de ontem. De acordo com o meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot, os bairros mais atingidos pelas chuvas foram Ribeira, Petrópolis, Tirol e Alecrim. "Em outros bairros de Natal e grande Natal choveu com menos intensidade. O posto pluviométrico do Jiqui, por exemplo, registrou 17mm de chuvas", disse. A previsão da Emparn é que as chuvas persistam nas próximas 48 horas.
O Largo do Atheneu, em Petrópolis, ficou completamente alagado. A água entrou em diversos estabelecimentos comerciais e impediu o tráfego de veículos no local. O bairro foi um dos mais atingidos pelas chuvas e os alagamentos se repetiram nas ruas Mossoró, Açu, e Mipibú; e nas avenidas Prudente de Morais e Afonso Pena. No bairro da Ribeira a Rua General Glicério foi tomada pelas águas e também invadiu casas e estabelecimentos comerciais. Moradores do local tentavam salvar móveis e eletrodomésticos erguendo tudo o que fosse possível. A cena se repetiu no Passo da Pátria e na Avenida do Contorno, por exemplo, onde nem os ônibus conseguiram transitar por causa das águas. Na zona Sul, foi constatado um ponto de alagamento na Avenida Roberto Freire, em frente à UNP. Durante toda a manhã o trânsito ficou complicado no local, pois só era possível transitar em uma pista da avenida e assim mesmo bem devagar.
O posto pluviométrico oficial da Emparn, localizado na UFRN, registrou 110 mm de chuvas durante o mês de março. De acordo com Gilmar Bistrot, a média prevista para todo o mês é de 207 mm. "Isso significa que até hoje de manhã já tinha chovido mais do que a metade do esperado para todo o mês. Essas chuvas com tamanha intensidade, como a de sexta-feira passada e a de ontem, não são tão normais no litoral nessa época do ano. O normal é queas chuvas aconteçam primeiro no interior do estado e depois no litoral, mas está acontecendo o contrário. O período de fortes chuvas no litoral, normalmente, é abril, maio e junho", afirmou o meteorologista.
Na avenida General Glicério, Ribeira, moradores tentam salvar móveis. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
As fortes chuvas fizeram desabar trecho da rua Augusto Alves, em Mãe Luiza. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
... enquanto que as crianças se divertiam no alagado Passo da Pátria. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
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