Na sessão plenária desta quarta-feira, 7, o deputado Fernando Mineiro falou sobre a queda nas exportações e nos empregos formais no RN. O parlamentar tomou como base matéria veiculada nos jornais Tribuna do Norte e Diário de Natal, no último dia 1º/03, que mostraram relatório do Sebrae RN (Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa do Estado). O documento aponta para a queda da participação potiguar na geraçao de postos de trabalho com carteira assinada (de 8,5% para 3,7% entre 2005 e 2011) e para o recuo das exportações no estado, ao contrário da Região Nordeste e do Brasil. No mesmo perído de anos, enquanto o NE cresce 78,30% nas exportações e o Brasil 116,01%, o RN recuou 32,03%.
Para Mineiro, enquanto isso, o Governo do Estado continua caminhando na contramão do desenvolvimento nacional. O parlamentar aponta que a única ação do Gov.Rosa.Dem em relação à industrialização foi a lei do Import, que é inconstitucional e vem sendo negada nacionalmente. "A bancada governista dizia que o Import atraia 200 empresas para o RN até fevereiro deste ano e, agora, estão calados. Gostaria de ver a relação de pelo menos 100 empresas, ou 50, ou pelo menos uma. Não tem! E não tem porque nenhuma empresa quer encarar a guerra fiscal do Import-RN", afirma.
O deputado ainda lembra que o Import-RN foi aprovado pela Assembleia Legislativa mesmo sendo inconstitucional, enquanto projetos de sua autoria, como o que instituia o Sistema de Bandas de Música do RN e regularizava a situação das lan houses no estado foram vetados pela governadora por perseguição política. "O argumento da inconstitucionalidade só vale pra quem não é parceiro político", enfatiza.
Segundo Mineiro, o RN não está em condições de acompanhar e concorrer com o crescimento de estados como Ceará e Pernambuco. "É preciso se pensar os rumos para enfrentar o problema da industrialização. O Governo do Estado deveria convocar empresários, estudiosos e trabalhadores para apresentar projetos, fazer pactuação, estimular, direcionar, não ficar só no rol de intenções que não se concretizam", afirma.
Mineiro citou ainda o fechamento da fábrica Coteminas, fato que gerou mais desemprego para o Rio Grande do Norte.
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Fonte: Assessoria do Mandato - www.mineiropt.com.br
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