A comunidade quilombola Macambira, em Lagoa Nova, está passando por uma disputa de terra.
Cerca de 200 famílias que viviam na região desde o tempo de seus bisavós, se viram despejadas de suas terras por Ivanilson Araújo, membro da Família Galvão, que alega ser o proprietário. A questão está sendo analisada pela justiça.
Cerca de 200 famílias que viviam na região desde o tempo de seus bisavós, se viram despejadas de suas terras por Ivanilson Araújo, membro da Família Galvão, que alega ser o proprietário. A questão está sendo analisada pela justiça.
Tentando encontrar soluções, em Julho, o vereador de Currais Novos, Odon Junior (PT) levou a represente da Fundação Palmares da região nordeste, Maria José, a assessora da secretária de relações institucionais da presidência da república, Vera Gomes, a secretaria de combate ao racismo do PT/RN e representantes do Deputado Fernando Mineiro e da Deputada Fátima Bezerra para conhecerem a região em busca de alternativas para o problema.
Ontem (26) aconteceu uma visita técnica da Justiça Federal, representada pelo juiz Hallisson Rêgo para conhecer in loco a problemática e para ouvir as partes. Na ocasião o antropólogo, Edmundo Marcelo, autor de um relatório antropológico da comunidade, resumiu ao Juiz Federal, Hallisson Rêgo, como foi realizado seu estudo e quais foram os resultados obtidos.
"Essas terras pertencem historicamente ao povo quilombola", resumiu o Antropólogo Edmundo.
Logo após o juiz escutou o Procurador Federal da Fundação Cultural Palmares, Dr. Willam de Faria, Procurador do INCRA/RN, Dr. Adriano Villaça, o líder quilombola, Vilmário e os representantes da família Galvão, Elisio Neto e Júlio César.
Para o representante de Combate ao Racismo PT/RN, Ludjanio Rogério: "Essas famílias sem a posse das terras ocasionará um problema social serio e gravíssimo na serra de Santana, pois é da terra que essas famílias tiram o seu sustento".
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