04/09/13 - 09h4
Em dez anos, Bolsa Família beneficia 50 milhões de brasileiros e acaba com a extrema pobreza
Quase dez anos depois de sua criação, o Bolsa Família já beneficiou mais de 50 milhões de brasileiros e é recomendado por organizações internacionais como exemplo de sucesso na redução da pobreza.
Para alcançar o objetivo, o governo federal adotou soluções simples e modernas, como o cartão magnético da Caixa Econômica Federal, que facilita o controle e torna as relações impessoais, reduzindo interferências políticas.
O cartão ainda colocou o benefício na mão das famílias, fortalecendo a autonomia, desburocratizando o programa e injetando o dinheiro na economia. O impacto do Bolsa Família vai além do alívio imediato da pobreza, proporcionado pelo complemento à renda das famílias. Resulta em ganho para o próprio crescimento econômico do país. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para cada real investido pelo Bolsa Família, há um retorno para a economia de R$ 1,78.
Para servir e acompanhar os beneficiários, o governo federal mobilizou três redes: a de assistência social, responsável por cadastrar e apoiar famílias em situação de maior vulnerabilidade; a de educação, que acompanha a frequência escolar; e a de saúde, para acompanhar a vacinação e a nutrição de crianças, além de fazer o pré-natal das gestantes.
Em função das condicionalidades do programa, uma geração inteira conseguiu romper o círculo da miséria pela educação, com 5 milhões de crianças e adolescentes que, com frequência escolar acompanhada pelo Bolsa Família e a despeito de sua situação de pobreza, têm abandono menor e desempenho equiparado à média dos estudantes do ensino público brasileiro, de acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica. Isso permitirá um futuro diferente da vida de exclusão de seus pais e avós.
Com o Brasil sem Miséria, a presidenta Dilma Rousseff lançou ao governo e à sociedade o desafio de superar a extrema pobreza até o final de 2014. A lógica de cálculo das transferências do Bolsa Família foi modificada com a criação de um novo benefício, que varia de acordo com a severidade da pobreza.
Quanto menor a renda, maior o valor pago pelo Bolsa Família. Assim, o programa garante que todas as famílias que recebem o benefício terão mais de R$ 70 mensais por pessoa. O valor médio do benefício, que era de R$ 73,70 em 2003, chegou a R$ 152,75 em 2013. As mudanças tiraram 22 milhões de pessoas da extrema pobreza em todo o país. Isso representou tecnicamente o fim da miséria, do ponto de vista da renda, entre os beneficiários do programa.
(Blog do Planalto)
Lula conta como foi criação do Bolsa Família
Em dois vídeos gravados no início deste ano no Instituto Lula, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relembra a concepção e a execução das políticas sociais do seu governo.
Fonte: http://www.pt.org.br
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