quinta-feira, 9 de maio de 2013

Violência Escolar SP x RN

Com base na Pesquisa divulgado hoje sobre a violência Escolar em são Paulo, estou postando este Clipping apenas para que possamos analisar a atuação Parlamentar do Deputado Estadual Fernando Mineiro PT/RN e as ações desenvolvidas pelos Governos do RN e em especial o atual. Governo Rosalba Ciarlini - DEM.

LEI Nº 8.814, de 02 de março de 2006, Paz nas Escolas

CLIPPING: Mineiro ressalta trabalhos contra violência nas escolas

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FAMÍLIA, ESCOLA, ALUNO, disciplina, violência. Esses são os nomes mais falados quando especialistas reunem-se e tratam das questões educacionais para crianças e adolescentes. Dentro desses assuntos um tema bastante discutido é a violência, que cada vez mais é instalado dentro das salas de aula. Muitos acreditam, que esse seja um problema normal, originado na hora da diversão. Outros discordam dessa ideia e creditam a culpa dos atos indisciplinados das crianças como um relexo do ambiente familiar e também social.
Com base na última premissa, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte foi sede da palestra “Violência nas Escolas, como proceder”, idealizada pela Instituto Cortez Pereira e pelo Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE). Proferida pelo promotor de justiça da infância e juventude de Campo Grande (MS) e representante do Ministério Público (MS), Sérgio Harfouche, o seminário teve como objetivo apontar medidas socioeducativas e falar sobre os problemas enfrentados pelas escolas quando se deparam com a indisciplina.
De acordo com o promotor, a violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, crimes, e acima de tudo a ausência dos pais que, nesse mundo globalizado, não estão presentes na cria-ção dos ilhos são os fatores que geram pessoas delinquentes. “Elas são um reflexo de tudo que a população vive nos tempos atuais”, coloca Harfouche, que vê os institutos de educação cada vez mais como um depósito de crianças.
E por essa má criação, Sérgio também cita o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Quando no documento o artigo 6° fala sobre os direitos e deveres das crianças. Para ele, essa parte do ECA colabora para confundir a sociedade, já que muitos traduzem a punição para atos errôneos com impunidade. 
“Confunde-se esse artigo com a tolerância abusiva, falta de ensinamento e permissividade que estamos vendo atualmente. As pessoas acham que ao passar a mão na cabeça de seus ilhos o estão educando”, coloca.
É necessário que quando se fale em bem comum o próximo seja respeitado e não é permitindo que ele seja multiplicador da violência. O advogado credita essa transmissão de mau exemplo como autofagia. “Se o garoto vê uma pessoa fazendo um ato criminoso, ele tende a absorver algo e, com certeza, não será nada positivo”.
“O fortalecimento da aliança entre escola e família deveria acontecer imediatamente. Só o lar pode dar conta dos problemas da criança. E quando não, podemos constatar os números de evasão escolar”, disse. O fato é que para restituir essa situação a escola não pode ser o único educador.
Sérgio Harfouche fala então de atividades disciplinares através de práticas saudáveis, que vão desde advertências até a reparação de danos. “Se ele por exemplo pega algo que não é dele, ele é obrigado a devolver e pedir desculpas. Se fala ríspido com alguém é mandado pedir desculpas”, explica.
Mas mesmo com esse tipo de sanções, ele é contra as palmadas. O representante do Ministério Público do Mato Grosso do Sul, acredita que essa seria mais uma forma da justiça entrar nas casas das pessoas, além de acreditar que existem outros meios como a supressão de privilégios. Para ele, castigo físico no ilho só em última instância. E, ainda assim, o pai poderá estar sujeito a ir aos tribunais graças as artigo 1.638 do Código Civil.

Paz nas Escolas

O deputato estadual Fernando Mineiro (PT) esteve presente na palestra e ressaltou os trabalhos que vem sendo feitos na educação para reduzir o índice de violência nas escolas. Ele destacou o programa Paz na Escola, fruto da lei 8.814 de 2006, de sua autoria. O projeto institui uma ação interdisciplinar e de participação comunitária para prevenção e controle da violência nas escolas da rede pública do Estado potiguar.
“A escola não é um ilha, ela não pode icar com toda a responsabilidade de cuidar e educar nossas crianças e adolescentes”, destaca Mineiro, observando que não apenas o governo ou orgão públicos devem se mobilizar para conseguir resultados, mas também a população. “Temos que melhorar essas questões que reletem o que nossa sociedade retrata. Vemos Estados que evoluíram em relação as produções pedagógicas sobre violência, e acho que nós devemos nos espelhar neles”, coloca o parlamentar.
 

Fonte: Caderno Plenário/Novo Jornal 

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