Todos nós temos o direito de cinco minutos de glória, nossos jogadores tiveram de ansiedades, ninguém queira ter passado o que eles viveram. O outro time levou a melhor e se tivesse sido o contrário? E aí? Não faltariam pessoas que para falar que tiveram a ajuda deles para ganhar. Como perdemos ficaram jogando a culpa pra A ou B. A luta continua!
Agora é a hora de darmos as mãos, ver o que podemos fazer todos juntos, afinal, somos uma nação!
Já levantamos uma taça só em realizar
o maior evento do esporte aqui, onde, muito brasileiros não acreditavam e
torciam contra. Tive vergonha dos que contra torciam.
Muitos estrangeiros vieram só para conferir e ficaram maravilhados com as nossas belezas naturais e com a nossa alegria, mesmo com tantas desigualdades. Más, desde a nossa criação foi sempre assim. Uns constrói e outros destroem. Más, o universo está aí para todos.
A outra taça está aí se recuperando
da maior discriminação, o nosso Neymar.
Vou contar um caso verídico: há 48 anos atrás, meu velho pai que Deus o tenha, tinha um rádio de madeira que funcionava a pilha e existiam 03 programas que ele escutava sempre que chegava à Base Aérea de Natal, aonde trabalhava. Eram “Jerônimo, o Herói do Sertão”, “Hora do Brasil” e um que só falava de futebol, a sua grande paixão depois da minha mãe. Certa vez ele escutou uma notícia que ficou triste. Ele respondeu para si mesmo: “Se o Brasil começar mandando nossos jogadores para o estrangeiro é o mesmo que entregar o ouro (você bem sabe a quem)”, eu não liguei muito.
O tempo passou e ele voltou a
comentar. “Olhe ai, os cabras estão gostando, aprendendo rápido. Vai chegar um
dia que eles vão querer ensinar pra gente como jogar bola”.
O meu pai estava certo. Hoje eu digo, peço que me perdoe. O esporte virou uma grande empresa, onde, os atletas passaram ser matéria prima e o ser humano uma grande mercadoria. A minha maior dor é ver nossos jogadores ter que ir para outro País trabalhar, onde, há tanto o que fazer no nosso! E matéria prima (com todo respeito), é o que não nos falta. Autoridades competentes! Vamos aproveitar os espaços físicos das nossas Cidades dando oportunidades com qualidade de trabalho, saúde, educação, respeito com as diferenças e segurança para ampliar nossos esportes em geral. E em especial, o futebol para os nossos jovens para quando, precisarem ir para outro País, que seja apenas para competir.
Seu Felipe! Não se atormente, quando Jesus Cristo esteve na Terra, o que foi que o povo fez com ele?
Torcedores maus resolvidos não destruam o que é nosso! Só prejudicam a nós mesmos, os mais carentes!
Jogo é jogo e o nome já diz!
Só nós temos cinco taças, talvez, seja essa a nossa grande diferença, porém, precisamos prestar muita atenção!
Maria de Lourdes
Parnamirim/RN, 12 de julho de 2014.
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