Car@s Amig@s, sou filiado ao PT e optei dispor um pouco de dedicação ao Setorial de Combate ao Racismo e Igualdade Racial PT/RN. Porém, estou informando que este blog é pessoal. Assim sendo, as postagem nele contidas são de responsabilidades minha e não do Coletivo do PT/RN. Agradeço a tod@s pela compreensão.
O Setorial Combate ao Racismo e
Igualdade Racial do Partido dos Trabalhadores no RN, vem através deste, protocolara esta Secretaria, o RELATÓRIO PARCIAL DE SUAS ATIVIDADES,
período de junho de 2011 a dezembro de
2014.
“Tenho que fazer um mea culpa. Eu não esperava por isso. Achava que a ditadura tinha ensinado a esquerda e a direita”. Em entrevista, jornalista Franklin Martins fala sobre a crise no Governo Temer que deflagrou uma briga entre legislativo e judiciário. Para ele, golpe de 64 não serviu como aprendizado.
“Já estamos vivendo uma depressão. Caminhamos para uma convulsão social no país”
Por Marco Weissheimer
Em 1964, Franklin Martins tinha 15 anos de idade quando o golpe civil-militar contra o governo de João Goulart virou sua vida ao avesso. Militante do movimento estudantil e repórter iniciante na agência de notícias Interpress, foi se envolvendo cada vez mais na luta de resistência contra a ditadura que teve um de seus ápices em 1969 quando integrou o grupo, formado por militantes da Ação Libertadora Nacional e do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, que seqüestrou o embaixador americano Charles B. Elbrick para forçar o governo militar a libertar 15 presos políticos. A partir dessa ação teve que sair do país. Viveu em Cuba, no Chile, chegou a retornar ao Brasil mas, em 1974, teve que sair mais uma vez, indo para a França. Só voltou em 1977, quando a ditadura começava a dar sinais de exaustão.
Após tornar-se um dos principais jornalistas políticos do país e ser ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, Franklin Martins não imaginava que, 52 anos depois, viveria de novo a experiência de um golpe. “Tenho que fazer um mea culpa. Eu não esperava por isso. Achava que a ditadura tinha ensinado a esquerda e a direita. Nos últimos meses fui obrigado a repensar muitas coisas. A elite brasileira despreza a democracia. É um grupo de predadores. A nossa elite, na verdade, não é uma elite”, diz o jornalista que esteve em Porto Alegre na última quinta-feira para participar de um debate sobre Comunicação, Resistência e Democracia, promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades sindicais.