Por Alex Galeno.
Professor do departamento de Ciências Sociais da UFRN
Não foram concluídos os costumeiros 100 dias da posse dos eleitos nas últimas eleições brasileiras. Tampouco chegaram ao fim as gestões estadual e federal. Todavia, as especulações sobre 2014 já tomam conta de editoriais e das conversas partidárias na agenda política. Nacionalmente, desde que o governo do PT tomou posse, os institutos e setores da imprensa intensificaram enquetes avaliativas da performance do governo. Uma forma dissimulada, muitas vezes, de pesquisas eleitorais antecipadas. É bem verdade que eles não têm tido como esconder os aspectos positivos dos dez anos de petismo. Mesmo que haja qualquer oscilação negativa, as redações oposicionistas ficam em polvorosa.
Desde a reeleição do presidente Lula vivemos um fator novo: o fôlego curto da denominada opinião publica nos pleitos eleitorais. Uma olhada nos editoriais - destacadamente, desde 2005 e durante o julgamento da ação 470 pelo pelo STF - certamente nos faria crer que o PT seria varrido do mapa. A depender de alguns articulistas o PT sofreria uma iminente derrota. Entoam um samba que não ressoa, até agora, nos ouvidos da maioria dos brasileiros. Basta-nos a seguinte constatação: a dissonância entre os resultados eleitorais de 2006, 2010 e 2012 e a opinião da mídia. Neste momento, a tônica dominante é a mesma. Bomba no PT, Lula e Dilma. Embora as cassandras façam uso de outra agenda temática ao começarem a criar um clima de fracasso da economia e de inoperância da gestão Federal. O samba nas redações é tocado a cada dia como ritmo pré eleitoral. Harmonia e letra tentam se ajustar e se transformam em um hit da oposição. Em sendo a economia um dos pilares do atual governo, a critica centra-se aí.
Professor do departamento de Ciências Sociais da UFRN
Não foram concluídos os costumeiros 100 dias da posse dos eleitos nas últimas eleições brasileiras. Tampouco chegaram ao fim as gestões estadual e federal. Todavia, as especulações sobre 2014 já tomam conta de editoriais e das conversas partidárias na agenda política. Nacionalmente, desde que o governo do PT tomou posse, os institutos e setores da imprensa intensificaram enquetes avaliativas da performance do governo. Uma forma dissimulada, muitas vezes, de pesquisas eleitorais antecipadas. É bem verdade que eles não têm tido como esconder os aspectos positivos dos dez anos de petismo. Mesmo que haja qualquer oscilação negativa, as redações oposicionistas ficam em polvorosa.
Desde a reeleição do presidente Lula vivemos um fator novo: o fôlego curto da denominada opinião publica nos pleitos eleitorais. Uma olhada nos editoriais - destacadamente, desde 2005 e durante o julgamento da ação 470 pelo pelo STF - certamente nos faria crer que o PT seria varrido do mapa. A depender de alguns articulistas o PT sofreria uma iminente derrota. Entoam um samba que não ressoa, até agora, nos ouvidos da maioria dos brasileiros. Basta-nos a seguinte constatação: a dissonância entre os resultados eleitorais de 2006, 2010 e 2012 e a opinião da mídia. Neste momento, a tônica dominante é a mesma. Bomba no PT, Lula e Dilma. Embora as cassandras façam uso de outra agenda temática ao começarem a criar um clima de fracasso da economia e de inoperância da gestão Federal. O samba nas redações é tocado a cada dia como ritmo pré eleitoral. Harmonia e letra tentam se ajustar e se transformam em um hit da oposição. Em sendo a economia um dos pilares do atual governo, a critica centra-se aí.